Demanda global por minério de ferro contribui com comunidades produtoras

Atividade mineradora gera emprego e receita para a região, com retorno em infraestrutura e serviços públicos.

Prédios, carros, celulares, pontes, geladeiras, equipamentos hospitalares, talheres e até a panela onde se cozinha o arroz: tudo isso depende do minério de ferro. A presença do ferro no cotidiano é tão natural que muitas vezes passa despercebida, mas o minério está presente em praticamente tudo ao nosso redor.

Essa onipresença silenciosa do ferro se traduz em números gigantescos na economia mundial. Em 2024, mais de 1,3 bilhão de toneladas de aço e ferro foram consumidas globalmente para fabricar desde os arranha-céus até os utensílios domésticos. A construção civil liderou o consumo, utilizando 877 milhões de toneladas de aço. A engenharia mecânica respondeu por mais 290 milhões de toneladas, enquanto a indústria automotiva consumiu 134 milhões de toneladas no mesmo período.

O Brasil está entre os principais produtores de minério de ferro do mundo e tem na exportação desse recurso uma de suas principais fontes de superávit comercial. “Quando vemos um prédio sendo construído, uma ponte ou um carro na rua, estamos vendo o resultado do trabalho da cadeia do minério de ferro. A mineração está na base desse desenvolvimento”, afirma Helvécio Pires, CEO da Prosper Mineração.

Mas é nos municípios mineradores que o impacto dessa demanda global vai além das balanças de exportação. Está na merenda escolar, nas reformas de estradas, nos empregos que mantêm famílias em suas comunidades. Esse recurso natural sustenta a vida moderna e movimenta, muitas vezes de forma silenciosa, a economia de cidades como Santa Maria de Itabira.

Na região, a extração e o beneficiamento do minério de ferro geram centenas de empregos, impulsionam pequenos negócios e fortalecem a arrecadação pública. O minério extraído na mina de Cuité, operada pela Prosper Mineração, exemplifica essa realidade. A operação gera mais de 100 empregos diretos, movimenta uma ampla rede de prestadores de serviços, fomenta o comércio local e fortalece a arrecadação municipal através da CFEM (Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais).

Os números demonstram esse impacto. Em 2024, a CFEM arrecadada na operação da Prosper Mineração em Santa Maria de Itabira somou R$ 2,3 milhões. Em 2025, até o momento, já são R$ 1,3 milhão repassados. Esse dinheiro é dividido entre o município produtor, o estado de Minas Gerais, os municípios afetados pela atividade mineral e a União, por meio da ANM (Agência Nacional de Mineração). Estes recursos retornam para a população em melhorias na saúde, educação, infraestrutura e projetos ambientais.

Com o crescimento acelerado das cidades brasileiras e a persistente demanda internacional por minério de ferro, a mineração continuará sendo fundamental para a economia dos municípios produtores. A tendência é conciliar o desenvolvimento econômico com a proteção ambiental, criando o que especialistas chamam de “círculo virtuoso” da mineração responsável.

“Nosso desafio é crescer de forma responsável, com inteligência no uso desse recurso natural. Nossa responsabilidade é garantir que essa atividade gere desenvolvimento sustentável para as comunidades e contribua efetivamente com melhorias para toda a população”, destaca Pires.

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